Oito e trinta da manhã, avenida da república em Vila Nova de Gaia, entro num estabelecimento comercial para registar o Euromilhões. Ao sair, dou passagem a uma funcionária que carregava um balde e respectiva esfregona. Sem se aperceber que eu vou atrás dela, larga a porta de vidro. Quando se apercebe:
- Ai desculpe, não reparei que estava atrás de mim.
- Não faz mal. Obrigado. Digo-lhe eu.
- Sabe, é que o de trás não vê!
Ok, pensei eu, enquanto fazia um esforço por afastar do pensamento o referido cego da senhora.
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