Hoje, à hora de almoço, enquanto esperava pelo meu filho à porta da escola, ouvia a conversa de um pequeno grupo de miúdos, que não teriam mais de 12 ou 13 anos, sobre a guerra na Ucrânia. Ainda que num tom jocoso e brincalhão, demonstrativo da distância que os separa do palco da guerra e da mais que aparente sensação de segurança, o diálogo era animado e participado, percebendo-se a preocupação e a assertividade de alguns dos comentários e afirmações. Fiquei ali preso a ouvi-los, agradado por perceber a preocupação e consciência da gravidade da situação, até que eles substituíram o debate por uma qualquer brincadeira mais ou menos parva.
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