Bem perto da Santa Maria Adelaide, esplanada de afamado café, pão-quente e restaurante, com grande freguesia e elevada rotação. Vim sem pressa, obedecendo ao horário da minha criança, com intenção de aproveitar esse tempo para revisão de textos. Não o fiz porque os meus ouvidos depressa se instalaram na mesa ao lado da minha, onde duas mulheres, mãe e filha, conversavam sobre o bricabraque das suas vidas, até que ouço:
- Porque não te casas?
- Mas vou casar porquê?... e para quê?
- Ó filha! Para quê?... então, não achas que ficavas melhor, mais segura, se casasses?
- Não Mãe, nada disso. O Xxxxx não quer saber disso e eu também não... ele faz a vida dele e eu faço a minha...
- Pois é, isso não tem jeito nenhum. Onde já se viu?... cada um a fazer a sua vida...
- Mãe! Tu quiseste casar. Eu não quero. Acabou a conversa.
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