Anda toda a gente (leia-se, meio mundo...) excitadíssima com esta aplicação que projecta o que será a nossa aparência quando mais velhos. Não há quem ainda não tenha experimentado e publicado nas redes sociais a sua experiência...
Através da recolha de uma fotografia do rosto, a aplicação retribui com aquilo que será esse rosto mais envelhecido, faltando saber qual é critério temporal (intervalo de tempo/idade) dessa projecção. Mas isso serão minudências que, pelos vistos, não importam ao comum dos mortais. Por outro lado, não deixa de ser paradoxal, num tempo em que as sociedades exacerbam a juventude e sua beleza, este epifenómeno da curiosidade pela aparência futura, transformada em moda.
Enfim, a mim, e ao contrário do que também tenho lido, não são as questões de segurança ou a mais que provável recolha massiva de dados biométricos que esta aplicação permite, que me levam a nem sequer a experimentar. Na verdade, nem curiosidade por me ver ao espelho futuro. É que não preciso dela, pois a minha aparência desde muito novo sempre foi de alguém mais velho. Portanto, a minha actual aparência corresponde a essa idade maior. Estarei com bom aspecto para alguém dessa (qualquer) idade. Pronto.
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