estado de excepção
Na eminência de ser declarado o estado de emergência em Portugal, devido à pandemia que guerreamos, continuo a acreditar naqueles que nos governam e administram a coisa pública portuguesa e, para ser sincero, daquilo que e é possível perspectivar, não encontro ninguém que pudesse ser melhor timoneiro da nossa barcaça do que o primeiro-ministro António Costa.
Isto para perguntar: será necessário recorrer (já) a esse estado de excepção? Estaremos nós a ser irresponsáveis e negligentes em relação à nossa responsabilidade cidadã? Não me parece, considero até que, pelo que me tem sido possível testemunhar nas várias saídas precárias, os portugueses têm tido, salvo raras excepções, um comportamento exemplar no que tem sido a sua manifestação pública. Portanto, a questão irá perdurar: seria necessário impor já, pela força da lei excepcional, um estado de vigilância permanente e intolerante?
Em todo o caso, aceito-o e respeitá-lo-ei, sem reservas.
[ escrito a 17 de Março ]
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