07 novembro 2020

finalmente!


Resisti, nestes últimos dias, vir aqui escrever sobre o processo eleitoral, ou melhor, sobre a contagem de votos nas eleições dos EUA, porque achei por bem, desta vez, esperar pela declaração oficial da eleição para reagir. É que em 2016 dei como certa a eleição de Hillary Clinton e jamais imaginei que os americanos iriam eleger uma personagem como Donald Trump. Elegeram e tiveram o que mereceram. Quem perdeu foram eles e, claro, o resto do mundo. Foram quatro anos inacreditáveis, de uma indigência política e social como jamais aconteceu.
Finalmente, o desqualificado e ignóbil Donal Trump foi rejeitado pelos seus concidadãos. Não foi preciso um impeachment, uma revolta ou revolução civil. Democraticamente, ainda que com tremenda polarização, mas com urbanidade, os americanos votaram maioritariamente em Joe Biden. Trump e os seus cães de fila poderão estrebuchar, gritar por fraude eleitoral, recorrer aos tribunais ou até, irresponsavelmente, incitar à violência dos seus indefectíveis apoiantes. Com tranquilidade, tal como o recém-eleito 46.º presidente afirmou ao longo desta semana, no fim foram eleitos.
Não serão dias tranquilos, nem será um mandato fácil, mas um passo de cada vez. Neste momento, celebremos a derrota da besta e sua prole.

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