O património como um museu ou como uma tradição, é um lugar de consolação, também porque é onde encontramos objectos ou referências antigas ou novas que amamos, mas sobretudo porque perdemos a noção de tempo. Falo de um tempo fugaz e imediato, porque ganhamos o conceito de duração. E desejamos também a procura melancólica do diálogo entre hábitos, afectos, tradições e culturas e isso leva-nos a considerar hoje o património cultural como uma permanente metamorfose.
(Guilherme d'Oliveira Martins, in Jornal de Letras nº 1307, Novembro 2020)
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