---------"Viajar, ou mesmo viver, sem tirar notas é uma irresponsabilidade..." Franz Kafka (1911)--------- Ouvir, ler e escrever. Falar, contar e descrever. O prazer de viver. Assim partilho minha visão do mundo. [blogue escrito, propositadamente, sem abrigo e contra, declaradamente, o novo Acordo Ortográfico]
31 dezembro 2007
26 dezembro 2007
A História de uma Abelha
Numa inesperada oportunidade de sair da colmeia, a vida de Barry é salva por Vanessa, uma florista de Nova Iorque. À medida que a sua relação floresce, os olhos de Barry abrem-se para o mundo dos humanos e ele rapidamente descobre que as pessoas têm uma papel decisivo no consumo de mel em larga escala. Armado com esta informação, Barry apercebe-se da sua verdadeira missão na vida e decide processar a raça humana por roubar o mel às abelhas. Como resultado, as comunidades de humanos e abelhas envolvem-se como nunca antes, cada uma apontando o dedo à outra. Barry é apanhado no meio e dá consigo com problemas bastante invulgares para resolver…
17 dezembro 2007
(des)Concertação Social
14 dezembro 2007
O Rei irá nú!?
10 dezembro 2007
TMN
Assim estão os meus joelhos
04 dezembro 2007
Apreensivo!
Gerundio de Ler
Mascararte - 3ª Bienal da Máscara
25 novembro 2007
De Pavia a Valadares
24 novembro 2007
Natalidade, Interioridade e o Presidente
23 novembro 2007
Tabuada do Tempo *
19 novembro 2007
Arrastões Bancários
17 novembro 2007
15 novembro 2007
Que grande entrevista
13 novembro 2007
Reforma da Europa
De facto, o agora acabado e fechado Tratado (de Lisboa) não serve os interesses da Europa, uma vez que assenta em fundamentos neo-liberais e preconiza uma agenda militarista.
Por agora, e após 6 anos de problemas internos, a União Europeia deveria regressar aos seus verdadeiros deveres. Mas não, as alterações acordadas no Tratado apenas abordam os problemas nalguns aspectos e os próximos desafios de forma superficial. E mais, as futuras competências da União Europeia permanecem em aberto. Por outro lado, confirma o poder autoritário do Banco Central Europeu e o seu único objectivo – o controlo dos preços; consagra as políticas do Pacto de Estabilidade, que atingem a Despesa social e o investimento públicos, fazendo recair sobre os mais pobres as consequências das políticas orçamentais restritivas; e insiste no princípio da “concorrência livre e não falseada”, ao abrigo da qual explodiu a precariedade dos vínculos laborais, a diminuição de direitos e a compressão salarial.
Ao mesmo tempo, é, erradamente, apresentado como um acordo, um diagnóstico sobre os mercados de Trabalho na Europa, que na verdade abre caminho à extensão do conceito de flexi-segurança ao conjunto da União. A coberto deste slogan – “flexi-segurança”, o patronato e a Comissão Europeia apostam na desarticulação da Contratação Colectiva, na liberalização dos despedimentos individuais e na precariedade dos vínculos. A sua preocupação não é a segurança mas a flexibilidade, o que desvirtua e descentraliza o valor do Trabalho na construção do projecto europeu. Assistimos a uma regressão de natureza civilizacional. A Europa não precisa de mais flexibilidade porque já tem precariedade a mais. Precisa é de um novo Contrato para a Solidariedade que alargue aos imigrantes, às mulheres e aos jovens, os direitos e regalias sociais como condição para resolver a diferença entre ricos e pobres, povos e regiões.
Apesar de este Tratado reconhecer a Carta dos Direitos Fundamentais, o que, em si, é positivo, não podemos esquecer as insuficiências e as limitações dessa mesma Carta. Assim como, o facto de o novo Tratado aceitar a sua não universalidade no espaço europeu, ao dar à Polónia e ao Reino Unido o direito de optout.
Sendo um filho do Tratado Constitucional, em matéria de Política Externa reafirmam-se todos os objectivos e procedimentos que impedem a União Europeia de ter, no plano mundial, uma política independente dos Estados Unidos. O Tratado consagra a subordinação da defesa europeia à Nato, uma organização militar ofensiva quando, pelo contrário, deveria sustentar a sua dissolução em nome de um sistema de segurança colectiva sob a égide das Nações Unidas; recomenda o aumento das despesas militares, quando deveria fazer precisamente o contrário; e admite o envolvimento de forças multinacionais europeias nas missões militares em nome da defesa dos “valores”(!?) e “interesses”(!?) da União. É esta a dimensão militarista do novo Tratado e a sua subordinação à lógica imperial num momento em que aumentam exponencialmente os riscos de novas guerras. Não aceito esta lógica e defendo o desarmamento da União Europeia, a redução dos orçamentos da Defesa nos Estados-membros e o abandono deste ambiente belicista, que mesmo sob a ameaça do terrorismo global, só tem servido para atacar e coagir os direitos fundamentais dos cidadãos e dos estados ou nações.
O projecto europeu deveria envolver, cada vez mais, os cidadãos de toda a União, através da informação, do esclarecimento e do conhecimento da realidade agora proposta e, depois, a realização de referendos nacionais como garantia de legitimidade e como condição da ratificação parlamentar. Todo o incómodo e mal-estar que se sente junto dos responsáveis e decisores políticos europeus, quando se adianta a hipótese de referendar o Tratado tem fundamento, pois esses senhores (todo-poderosos) não esqueceram aquilo que os holandeses e os franceses, responsável e democraticamente, decidiram ao enterrar o Tratado Constitucional. Com esta fuga estratégica, deixam perceber a sua consciência do real e efectivo afastamento das populações em relação às políticas e à própria ideia de Europa. Assim, por temerem reacções adversas evitam a todo o custo os referendos nacionais.
É assim que, cada vez mais estou certo de ser já o tempo de aposentar esta União, que ao longo da sua já longa existência nunca foi, minimamente, compreendida e que, provavelmente, nunca convenceu os cidadãos. Apenas essa elite que é a classe política e dirigente, nos centros de decisão e de poder, foram assumindo e acreditando, em nome de todos e ao longo destas décadas, no compromisso da construção europeia.
A seu tempo, acontecerá! … O que a Europa precisa, para além das nomenclaturas, é um novo Tratado refundador dos valores, dos deveres, dos direitos e das regalias sociais que fundaram a diferença do nosso continente no mundo.Por acreditar numa Europa aberta a todos e a todas que nela vivem, considero indispensável a realização, em Portugal, de um referendo que questione os portugueses se aceitam ou não esta solução. Ainda por cima, o actual Primeiro-Ministro português, quando candidato ao lugar, garantiu (evito o termo “prometeu”) que os portugueses seriam chamados a pronunciar-se acerca desta matéria e seriam democraticamente responsabilizados pela decisão política. Aguardemos.
10 novembro 2007
Da máfia
06 novembro 2007
José Socrates versus Santana Lopes III
José Socrates versus Santana Lopes II
José Socrates versus Santana Lopes I
05 novembro 2007
Feriados, Pontes, Fins-de-Semana e Afins
02 novembro 2007
Palco
31 outubro 2007
Qualidade
29 outubro 2007
26 outubro 2007
Pensamentos de George
Morrem diariamente pessoas à fome e, embora existam meios para o evitar, ninguém faz nada.
Espanta-me que os pobres não se revoltem.
Não percebo como é que ainda não foi assassinado nenhum desses empresários que encerram fábricas e depois se metem nos seus jactos privados para ir passar férias a Barbados.
(na China com a preparação dos Jogos Olímpicos de Pequim) Estão a limpar ruas inteiras e a despejar as pessoas das suas casas.
Se vier a surgir um novo Platão ou um novo Mozart, ele será indiano...
A cultura ocidental está muito, muito cansada. (....) tivemos uns óptimos dois mil anos, agora devemos dar a vez a outros.
(o que vai substituir a religião!?...) Dará com certeza origem a outra coisa qualquer, porque a maior parte das pessoas não conseguiria suportar o vazio.
22 outubro 2007
O que nos sobrevive?
19 outubro 2007
Como pode ser!?...
17 outubro 2007
Desarranjo
16 outubro 2007
Perdoa-me !?
12 outubro 2007
Prémio Nobel
11 outubro 2007
Fight Club
10 outubro 2007
Antropomorfização do Território
Sou um defensor da existência das áreas, das reservas e dos parques naturais, e neste caso concreto, quero que o Parque Natural de Montesinho (PNM) exista, que seja uma reserva da natureza e que a marca respectiva seja reconhecida e com sucesso. Valorizo a preocupação, a realização e a existência de um plano que estruture e enquadre administrativamente o território do Parque. Acredito também, na competência e na honestidade intelectual da equipa de técnicos responsáveis pela elaboração deste documento, pois sendo elementos pertencentes a uma organização, o ICNB, que promove a conservação da natureza e a biodiversidade, será legitimo que de uma forma evidente, declarada e inequívoca, privilegiem todos os elementos e caracteres naturais, endógenos e autóctones em detrimento da maximização da exploração dos recursos por parte do Homem e das Comunidades. Aliás, estranho seria que a atitude do ICNB fosse outra ou díspar.
Para além dos pormenores mais técnicos e específicos, interessa-me referir aquilo que considero ser o pecado original deste Plano de Ordenamento. O seu total distanciamento do HOMEM e das suas Comunidades.
Há um conjunto de práticas, um corpus habilitis e um modus faciendi, que têm permitido a permanência dessas comunidades neste habitat natural que é o território do PNM e que este Plano de Ordenamento poderá, a curto, a médio ou longo prazo, pôr em causa.
O Homem necessita de se identificar com o espaço que o rodeia. Pertencemos a um grupo com o qual partilhamos uma experiência temporal num determinado território, enquanto espaço produzido, entendido e organizado. Ocupamos caminhos, frequentamos lugares, como os cafés ou tabernas, cultivamos as terras, vamos à missa, etc., sempre tendo em conta a identidade partilhada com o grupo a que pertencemos. Viver é isto...
Estas práticas e representações estão intrinsecamente ligadas à paisagem e à vivência quotidiana, relacionando as necessidades mais vitais com o entrosamento dos habitantes de uma comunidade. Assim, poderemos compreender as fortes raízes que nos prendem ao território e como ele é importante e omnipresente, na estrutura lógica das representações e significados.
Por exemplo, os campos e as bouças que formam estrutura com a casa. Estes espaços possuídos e trabalhados por uma família e pela comunidade não são homogéneos e têm valores diferentes, pois a natureza dos terrenos predispõem-nos para diferentes cultivos e, por questões de prestígio, algumas parcelas podem ter cultivos mais cuidados. Assim, os diversos campos adquirem intimas relações com os trabalhos, as estações do ano e os produtos. Assistimos, então, à antropomorfização dos territórios, pois não há comunidade rural – freguesia, aldeia ou lugar, que não reconheça por um determinado nome cada recanto do seu território. Nomes como veiga, teixo, portela, fraga longa, lama, ribeira ou couto são frequentes nos termos e indicam um eterno sentido de pertença que tem, no entanto, um duplo sentido, uma vez que os indivíduos moldam o espaço, ao mesmo tempo que se deixam moldar por ele, pois o espaço é uma realidade duradoura e é através dela que podemos perpetuar no tempo a nossa memória individual, mas principalmente, a colectiva. Não conseguiríamos rever o passado se ele não se conservasse no meio que nos envolve.
É por isto que considero que este documento, mais do que um conjunto de artigos e alíneas, está pejado de significado e pode, deve ter uma leitura genérica e abrangente, no que concerne à perspectiva humana e sua presença neste território. É também por isto que desconfio que este documento é a demonstração de que o conhecimento deste território, por parte dos técnicos responsáveis, não será assim tão efectivo, deixando, igualmente, transbordar a ideia que os seus mentores e redactores estão bem longe do território em questão. Uma vez mais, vemos a região esquartejada e mapeada, de bem longe, através de controlos-remotos… e por isso, eles, não conseguem perceber que existe aqui, tal como em todos os territórios, uma forte simbiose entre o Homem e o espaço que habita.A equipa multidisciplinar do ICNB, afinal, não será assim tão “multi”, pois em nenhum momento manifestam qualquer preocupação social. Pena é que, na sua defesa intransigente da preservação dos valores e das espécies vegetais e animais, não seja também contemplada a espécie HOMO SAPIENS.
05 outubro 2007
Sim..., pois é... eu também!...
02 outubro 2007
Bem Vindo à Família
01 outubro 2007
Mundial Dia da Música
when de music's over, turn of the lights,
turn of the lights for the music is your special friend.
dance on fire as it intends,
music is your only friend until the end.
cancel my subscription to the ressurrection,
send my credentials to the house of detention,
i got some friends inside,
the face in the mirror won't stop,
the girl in the window won't stop.
a feas of friends alive she cried,
waiting for me inside.
before i sink into the big sleep,
i want to hear
the scream of the butterfly.
come back, baby, back into my arms.
we're getting tired of hangin' around,
waiting around with our heads to the ground.
i hear a very gentle sound,
very near yet very far, very softly, very clear,
come today, come today.
what have they done to the earth?
what have they done to our fair sister?
ravaged and plundered and ripped her and bit her,
stuck her with knives in the side of the dawn
and tied her with fences and dragged her down.
i hear a very gentle sound...
with your ear down to the ground...
we want the world and we want it... now!
persian night! see the light!
save us! jesus! save us!
when de music's over, turn of the lights,
turn of the lights for the music is your special friend.
dance on fire as it intends,
music is your only friend until the end... until the end!
27 setembro 2007
Dignidade e Respeito
25 setembro 2007
22 setembro 2007
Candidatura ao (des)emprego
Violentam-nos na Carteira
Para além de também, simbolicamente, e a partir de agora, ser o próprio estado a prever e a aceitar que, de facto, os Portugueses e as Portuguesas são violentamente agredidos na carteira.
17 setembro 2007
Refresh de Aquisições
- Urtigão, Ramalho, 2007, As Farpas - vol. 5, Lisboa, Círculo de Leitores;
- Coelho, Adolfo, 1993, Obra Etnográfica - vol. I - Festas, Costumes e outros materiais..., Lisboa, Publicações Dom Quixote;
- Coelho, Adolfo, 1993, Obra Etnográfica - vol. II - Cultura Popular e Educação, Lisboa, Publicações Dom Quixote;
- Parafita, Alexandre, 2002, Antologia de Contos Populares - vol. 2, Lisboa, Plátano Editora;
- Parafita, Alexandre, 2007, Os Provérbios e a Cultura Popular, Vila Nova de Gaia, Edições Gaialivro;
- Moutinho, José Viale, 2007, Lendas de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, Esfera do Caos;
12 setembro 2007
Livraria Leitura
A Leitura foi sempre a minha livraria. Não estarei a exagerar se disser que 90% dos meus livros foram lá adquiridos. Como está localizada no centro da cidade do Porto e dada a minha preguicite congénita e crónica, nunca fui um visitante ou cliente assíduo, preferi sempre reunir em lista as compras necessárias e, depois então, uma ou duas vezes por ano, fazer a minha demorada visita.
O que sempre mais me agradou neste espaço foi a grande variedade e qualidade de títulos e obras, assim como a grande disponibilidade dos funcionários para nos auxiliar, orientar e sugerir. Também, o facto de podermos encomendar qualquer obra, em qualquer idioma, era apreciado e vantajoso.
Enfim, fica aqui esta nota de tristeza e de desconforto, sentida pelo desaparecimento da única livraria técnica das sociais ciências e afins da Invicta.
11 setembro 2007
Study Case
08 setembro 2007
05 setembro 2007
Serviço Público
26 agosto 2007
Homenagem
20 agosto 2007
Agosto, mês dos portugueses todos
Sentado numa cadeira de escola, em Vila Flor, enquanto os demais comensais devoram as recorrentes mesas de aperitivos, numa tentativa de observação distanciada, reparo nos comportamentos e apetites vorazes que, de uma só acentada, devoram tudo e mais.
Depois, mal o anfitrião convida para o almoço, lá vai o rebanho todo, ao primeiro toque, todos respondem... Entretanto, e porque era preciso dar tempo para que as iguarias ficassem prontas, o mesmo anfitrião, também músico, resolveu dar alguma música ao "pessoal".
E isso sim, foi o momento. A razão destas palavras, pois que não restem dúvidas de que o português está aqui. Isto é Portugal, e nós os de cá gostamos é disto, alegria, bem dançada e, se possível, bem bebida.
Tudo está ainda bem, neste momento em que acabo estas palavras... Talvez mais logo outra música se sinta.
07 agosto 2007
Les Veilles des Vacances
Par rapport aux moments dans Trás-os-Montes deux ou trois de certains choses: beaucoup de repos, beaucoup de visites aux archives de zone - placer par excellence pour lire et étudier, et quelques après-midis et nuits en Vila Boa, centre de mon monde et où pour ces tailles, cycliquement d'année pendant l'année, je vais en trouver de cela que je sais depuis toujours, mais des forces plus grandes et des circonstances de la vie, suis obligé de vivre bien loin. Le village rétablit… est asse'à marcher un minute pour ses rues, pour percevoir que c'est mois d'août… cependant, et année après année, je démontre cela chaque fois que je suis ignorant de plus de personnes, principalement nouveau.
Il est temps de trouver vieux connu, des parents et des enfants, des familles, voisin et des amis. Celui est la période de sa réintégration dans le groupe qui, obstinément et l'eternum d'annonce, veut appartenir. Moi aussi et sans doutes… bien qu'à plus apprécier le calme et la tranquilité que le village me fournit en mois restants de l'année.
Pour savoir et percevoir la motivation et la volonté de ces autres, au Portugal, connu pour des avecs, que nous elles sommes égaux, bien que les différences relatives, elles je consacrent ces mots, ainsi écrit dans le Français.
06 agosto 2007
Um dia heróis, depois e agora, hediondos assassinos
03 agosto 2007
Canhoto e esquizofrénico
29 julho 2007
Boa Sorte
26 julho 2007
Idade Outra
23 julho 2007
Estar à Janela
Até há uns anos atrás, num tempo de uma outra vivência e de uma outra mentalidade, a janela era uma instância. Nada acontecia que não fosse à janela. Era um espaço social. Por excelência, alvo de inúmeras odes, em trovadorescas cantigas de amigo e de amor, eruditos elogios e várias prosaicas considerações, a janela faz parte do nosso património imaginário e de uma simbologia nacional de uma existência de antanho. Quem não recorda as famosas estrofes de Vitorino, onde ele encontra à janela a menina com os cabelos ao vento e tem que esperar por uma prenda dela para se poder ir embora...
De facto, hoje em dia e cada vez mais, as janelas perderam a sua função social, ou seja, já não se vai para a janela e por lá se fica... Quem é que, hoje, se põe à janela!?... Ninguém ou quase ninguém...
Ainda assim, e depois de inúmeras observações que testaram esta minha teoria, para confirmar a mesma, indaguei amigos e conhecidos e, salvo (a cada vez mais rara) excepção dos fumadores, que afirmam utilizar as mesmas para não poluírem os ambientes interiores, todos os outros admitem (denotando eu nas suas expressões alguma perplexidade pela constatação) nunca ou quase, irem ou estarem à janela.
Pois é, cada vez mais, as janelas são entendidas como elementos construtivos funcionais, fundamentalmente, como meios de conseguir luz e ar. No dia em que nos apresentarem alternativas sugestivas não acredito que lhe possámos resistir. Num futuro, que desconheço se próximo ou não, concerteza outras soluções surgirão e sem grandes pejos, trocaremos as actuais e inúteis janelas por essas outras formas de vermos e sentirmos o mundo que nos envolve.
Não me lembro de estar à janela. Essa predisposição para ver "quem passa" indicará também um conjunto de atitudes ou estados mentais, tais como: passividade, conformismo, indiferença ou alienação.
Eu prefiro continuar a ser quem passa...
20 julho 2007
18 julho 2007
Em Digressão
16 julho 2007
Com o fim à vista
13 julho 2007
Eu também...
12 julho 2007
O Mercado
11 julho 2007
Dia Mundial da População
Assim escrevia, já em 1950, Miguel Torga acerca das etnográficas clivagens portuguesas. Salvaguardando as devidas evoluções e distâncias, muito provavelmente, hoje, Miguel Torga não alteraria muito do seu texto ao observar a realidade portuguesa.
Neste momento, recordo também o clássico e fundador trabalho de Thomas Malthus, que em plena Revolução Industrial Inglesa, pensa, analisa e reflecte sobre a demografia e a economia "mundiais". O Ensaio sobre o Princípio da População, publicado em 1798 é uma obra notável pela sua presciência da realidade do planeta nos séculos seguintes e até aos dias de hoje. Um trabalho que deveria ser lido pelos nossos governantes, principalmente por aqueles que pensam e decidem o país e gerem o território.
10 julho 2007
Aquisições
- "A Indústria das Sedas em Trás-os-Montes (1835-1870)" de Fernando de Sousa, Edições Cosmos, 2001;
- "Portugal" de Miguel Torga, Dom Quixote, 2007;
- "A Sagração da Primavera" de Aurélio Lopes, Edições Cosmos, 2007;
- "O Enterro do Galo" de Aurélio Lopes e João Serrano, Edições Cosmos, 2006;
- "O Silêncio dos Livros" de George Steiner, Gradiva, 2006;
08 julho 2007
Sete Maravilhas!?....
As antigas e ainda muito válidas MARAVILHAS:
Pirâmides de Gizé
Jardins Suspensos da Babilônia
Estátua de Zeus em Olímpia
Templo de Ártemis em Éfeso
Mausoléu de Halicarnasso
Colosso de Rodes
Farol de Alexandria
05 julho 2007
Momento Interessante
04 julho 2007
Shopping Brasília
29 junho 2007
Novos Protagonismos
Luís Vale, presidente desta comissão afirma que a tutela simplesmente atenta contra os direitos dos órgãos autárquicos democraticamente eleitos, e insiste que esta comissão mantém todo o interesse em acompanhar o processo para quando o documento chegar à fase de discussão pública poder dar um parecer devidamente fundamentado. Esta argumentação já foi enviada ao ministro do ambiente, mas mais uma vez a comissão ficou sem respostas: “ uma das últimas comunicações foi feita precisamente ao ministro do ambiente e também não obtivemos qualquer tipo de resposta a esse nosso contacto e daí também a nossa indignação relativamente a isso.”A comissão já teve acesso à proposta do plano de ordenamento, mas recorrendo à câmara municipal representada na comissão técnica de acompanhamento. No dia de Assembleia Municipal, espera-se uma discussão mais aprofundada sobre este tema.