Experimentei pela primeira vez, por pressão da minha filha, os serviços da UBER EATS. Final de tarde chuvosa, nenhuma vontade de fazer o jantar, a solução foi encomendar comida através dessa aplicação. Paguei com o cartão de crédito na própria aplicação e à hora marcada, a encomenda estava à porta. Só que não na minha porta, mas sim numa morada onde eu nunca residi. Depois de várias conversas com o "colaborador" da empresa, sem nunca conseguir fazer valer a minha argumentação, fui aconselhado a reclamar junto da empresa. Assim tentei fazer, só que não encontrei onde, nem com quem!... a encomenda foi cancelada.
Conclusão: fiquei sem a encomenda e sem o dinheiro que paguei. Fiquei chateado, nem tanto pelo dinheiro, mas pela atitude do “colaborador” e, acima de tudo, pela forma como estas empresas trabalham - não têm uma presença física, não permitem interacções e nem sequer podemos comunicar. Dizem-me que este é o paradigma do futuro nos negócios e nos serviços, mas eu não quero acreditar que assim venha a ser. Esse estranho e disruptivo mundo poderá até vingar nalguns sectores, mas as relações laborais manterão vivos, por muitos e bons anos, os valores dos velhos contratos sociais.
E não, não voltarei a utilizar tais serviços.
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