Sentado em frente ao altar-mor, ocupado pelo Santíssimo Sacramento, observo o movimento das pessoas que aqui entram. Bem no coração da cidade do Porto, e apesar do quase silêncio que se consegue, é impossível não perceber a agitação exterior. Por entre os muitos turistas que deambulam pela igreja, procurando junto dos diferentes altares informações escritas, são também muitos aqueles que aqui vêm, percebe-se, para rezar. Continua a impressionar-me a fé que as pessoas têm nos especialistas intermediários da entidade suprema e divina. A Igreja soube, desde há muito tempo, satisfazer a todos, ou quase, naquilo que são as aflições, as necessidades e as carências da razão.
Para além dessa essência religiosa, não há como negar a qualidade destes autênticos refúgios urbanos - tranquilidade, temperatura, silêncio e paz - para a meditação e para isto que acabo de fazer. Escrever.
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