É impressionante a vontade, a avidez e a ligeireza com que jornalistas, comentadores, líderes partidários, deputados, redes sociais e outras que tais, se dedicam a sentenciar à morte política ministros que, directa ou indirectamente, lidam e decidem neste contexto extraordinário e novo que todos experimentamos. Ouvindo-os e lendo-os até parece fácil gerir uma situação deste género, mas não é e chega a ser cruel e desumano aquilo que algumas luminárias (estou a referir-me aos bastonários dos enfermeiros e médicos, aos líderes partidários de alguma oposição, aos representantes sindicais e associativos de muitos sectores) têm vindo a público afirmar, mentindo. O problema que se verificou recentemente no Hospital de Amadora-Sintra é paradigmático desta perseguição e não se olham aos meios para atingirem os seus fins - cobardes e sectários. Como é fácil enviar para o cadafalso quem tem dado a cara pela resposta nacional à pandemia.
Sem comentários:
Enviar um comentário