Finalmente o governo mandou para casa os estudantes de todos os níveis de ensino - das creches às universidades. Fê-lo por um período de apenas 15 dias, mas ninguém acreditará que os miúdos possam regressar à escola daqui a duas semanas. Em todo o caso, esta interrupção do ano lectivo não implicará a substituição das aulas presenciais por aulas online e à distância, e ainda bem, pois a experiência do ano lectivo anterior foi brutal (tempo, atenção, dedicação, desgaste) para a maioria das famílias e, apesar do esforço de todos e de um relativo sucesso nas logísticas técnicas, o rendimento escolar e as aprendizagens foram uma desgraça, o que só veio demonstrar a importância da escola e de como a sua frequência é insubstituível. Este período de interregno, seja de 15 dias ou 60 dias, poderá ser recuperado e reposto durante os meses das férias grandes. Nunca percebi a resistência em alterar o calendário escolar nos meses de Verão. Se estamos a viver um período excepcional, porque é que as crianças não poderão, excepcionalmente, ter aulas em Julho e em Agosto? Importa agora é resolver a catástrofe de saúde pública que agora vivemos, derrotar o bicho e tratar das suas vítimas, o resto há-de resolver-se.
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