No dia em que mundialmente se celebra o livro, os seus autores e seus leitores, o Ministério da Cultura anuncia o lançamento de um programa de apoio ao sector no valor de 400 mil euros, que serão gastos na aquisição de livros às pequenas editoras e livra- rias portuguesas. Os livros serão comprados a preço de venda ao público, dos catálogos das editoras e livrarias, até um máximo de 5 mil euros por editor e livraria. Esses livros serão posteriormente distribuídos, em articulação com o Instituto Camões, pela rede de ensino de Português no estrangeiro (cátedras, centros de língua portuguesa, leitorados) e pela rede de centros culturais. Serão elegíveis para aquisição, ao abrigo desta medida, obras escritas em português, e por autores nacionais, de poesia, ficção, teatro, banda desenhada, literatura infanto-juvenil e ensaio nas áreas das artes e do património cultural. Este programa deverá arrancar já em Maio e destina-se exclusivamente às pequenas editoras e livrarias, às quais caberá propor à Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas as obras a serem adquiridas. Ao mesmo tempo o Ministério da Cultura decidiu antecipar a abertura das bolsas de criação literária, que serão lançadas já em Maio e que irão ter um reforço de 45 mil euros, a somar aos 135 mil euros já anteriormente orçamentados.
Boas notícias que, não sendo suficientes para o sector, pelo menos serão um balão de oxigénio para este universo frequentemente desprezado pelos poderes instituídos.
Boas notícias que, não sendo suficientes para o sector, pelo menos serão um balão de oxigénio para este universo frequentemente desprezado pelos poderes instituídos.
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