balancete
Completam-se hoje quatro semanas de confinamento. No próximo dia 13 completar-se-á um mês desde que nos trancámos à chave dentro de casa. Eu diria que, tendo em conta as circunstâncias, está a correr muito bem. Estamos, claro, desejosos da liberdade de podermos ir para onde nos apetecer, mas a perspectiva de que poderemos ainda estar, mais ou menos, a meio desta quarentena, tem cada vez menor importância nas nossas vidas. É que rapidamente nos habituamos à clausura e suas rotinas. Estamos confortáveis. Para além disso, as notícias que nos chegam dos círculos mais próximos, de familiares e amigos, são tranquilizadoras, não havendo notícia de qualquer infectado ou doente. Ainda assim consciente estou, estamos todos, de que ninguém está a salvo ou imune. Isto ainda não acabou, muito pelo contrário e, acima de tudo, desconhecemos o que nos espera na tempestade que se aproxima.
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