ironia
Não deixa de ser uma triste ironia a notícia do internamento de Boris Johnson, Primeiro-ministro inglês, em consequência da infecção por Coronavírus. Convém relembrar a indiferença e o desdém com que o seu governo actuou perante a ameaça desta pandemia. A ele, enquanto responsável máximo da nação, era-lhe exigida alguma racionalidade ao lidar com o perigo eminente para a vida dos seus con-cidadãos e não uma atitude descontraída, irresponsável e até criminosa, ao relativizar esses perigos, defendendo como solução um rápido contágio social, de forma a atingir-se uma imunidade comunitária. Tal como os outros dois patetas do outro lado do Atlântico (Bolsonaro e Trump), não soube manter e promover a razão, nem com os órgãos de comunicação social, nem com a academia, ou seja, com a ciência. Não por acaso, a vida não lhe correu bem e foi o primeiro a experimentar pessoalmente os efeitos da sua soberba e da sua arrogância perante a crise.
Espero e desejo a sua recuperação e restabelecimento da sua saúde.
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