Liberdade, Igualdade e Fraternidade
Não percebo a polémica que surgiu e se instalou nos últimos dias, a propósito da cerimónia oficial do dia 25 de Abril que a Assembleia da República decidiu, e bem, realizar, com as devidas cautelas e condicionantes do Estado de Emergência em que vivemos. Aqueles que contestaram esta decisão usaram como argumento o facto de as celebrações da Páscoa terem sido canceladas e os portugueses não puderem reunir-se em rituais ou em família. Portanto, não faz sentido (para eles) que o Estado, as suas instituições e seus representantes, não se abstenham dessas celebrações da república e da democracia.
Não entendo esta contestação. Eu na Páscoa fiquei em casa, como bom cidadão obedeci às recomendações e imposições vigentes, independentemente das festividades que poderiam ter ou não acontecido. Eu no 25 de Abril, como bom cidadão obedecerei às recomendações e imposições vigentes, independentemente de haver ou não celebração oficial na Assembleia da República. Simples quanto isto. Como eu, maior parte dos portugueses.
Para além do mais, a Assembleia da República não está encerrada, mantém-se em funções e ainda bem. Portanto, o dia 25 de Abril será só mais um dia do seu normal funcionamento em Estado de Emergência.
Para além do mais, a Assembleia da República não está encerrada, mantém-se em funções e ainda bem. Portanto, o dia 25 de Abril será só mais um dia do seu normal funcionamento em Estado de Emergência.
Acresce a tudo isto, a importância vital e central da celebração do feriado mais importante para a nossa vida em comunidade, enquanto portugueses, democratas e republicanos. Aqueles que agora contestam esta celebração, não fazem mais do que aproveitar a pandemia para por em causa algo que sempre odiaram e que jamais aceitarão.
Viva a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade.
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