20 agosto 2007

Agosto, mês dos portugueses todos

Convidado para um baptizado de uma pequena prima, emigrante em Paris, sou "coagido" a estar presente, o que faço sem grande vontade, mas minimamente incomodado. Continuo a não aceitar esta imposição da igreja, e depois reforçada pela pressão social e do grupo/família, para com os indefesos e inocentes recém-nascidos... Mas isso será outro assunto, que poderemos, sempre que assim o entenderem, trazer à discussão.

Sentado numa cadeira de escola, em Vila Flor, enquanto os demais comensais devoram as recorrentes mesas de aperitivos, numa tentativa de observação distanciada, reparo nos comportamentos e apetites vorazes que, de uma só acentada, devoram tudo e mais.

Depois, mal o anfitrião convida para o almoço, lá vai o rebanho todo, ao primeiro toque, todos respondem... Entretanto, e porque era preciso dar tempo para que as iguarias ficassem prontas, o mesmo anfitrião, também músico, resolveu dar alguma música ao "pessoal".

E isso sim, foi o momento. A razão destas palavras, pois que não restem dúvidas de que o português está aqui. Isto é Portugal, e nós os de cá gostamos é disto, alegria, bem dançada e, se possível, bem bebida.

Tudo está ainda bem, neste momento em que acabo estas palavras... Talvez mais logo outra música se sinta.

1 comentário:

Anónimo disse...

Assim como foi um prazer imenso ler estas palavras sábias, digno-me também a deixar aqui alguns sons da musica que já há muito tempo diziam: "num rebanho há sempre uma ovelha ranhosa".

Abaixo assinado:

Alguém que adorou conhecer a realidade de alguns mouros mal concebidos.