31 julho 2008

Novos Registos

Nas vésperas da grande escrita, interessa-me sempre rodear daquilo que me vai, concerteza, fazer falta. Assim e porque acontece sempre a conta-gotas, consoante disponibilidade dos cêntimos, aqui ficam os últimos registos carimbados:
- Agamben, Giorgio, 1998, O poder soberano e a vida nua - Homo Sacer, Lisboa, Editorial Presença;
- Seixo, Maria-Alzira e Noyes, John, 2000, The paths of multiculturalism - travel writings and postcolonialism, Lisboa, Edições Cosmos (oferta do editor);
- Appadurai, Arjun, 2004, Dimensões Culturais da Globalização, Lisboa, Editorial Teorema;
- Clifford, James, 1997, Routes - Travel and translation in the late twentieth century, Londres, Harvard University Press;
- Appiah, Kwane Anthony, 2006, Cosmopolitanism - ethics in a world of strangers;
- Geertz, Clifford, 2001, Available Light, New Jersey, Princeton University Press;
- Vários, 2008, Literatura e Religião, Porto, Edições Universidade Fernando Pessoa;

22 julho 2008

Aposta

Querem apostar como esta besta aqui da foto é mais um que vai aparecer morto (por doença súbita) na sua cela!?...

16 julho 2008

bem vindo ao mundo do bem estar

Macio e resistente e de longa duração, garante-lhe elevada rentabilidade. Com a sua maior quantidade de folhas, oferece-lhe uma super duração, que o torna no produto mais rentável. Os efeitos de Fiber Swelling potenciam elevada resistência e maciez, estimulando sensações de bem estar. Construiu uma reputação de excelência graças à constante investigação de novas soluções que têm permitido uma melhoria contínua das suas performances. Garante assim a preferência de milhões de pessoas, permitindo-lhe ostentar o estatuto de lider de mercado. Uma parte do seu mundo privado de bem estar.
Sentado e bem na retrete, por urgência não trago qualquer literatura (gorda, meia-gorda ou magra)... e por isso socorro-me daquilo que está nas imediações... é então que percebo como em Portugal e Espanha se vende... papel higiénico.

13 julho 2008

Pós Modernos

Mesmo considerando que sempre vivi na modernidade, há coisas que nos conseguem surpreender, de tão modernas que são. Desde (o meu) sempre, lembro-me de pagarmos e às vezes bem, por peças de roupa impecavelmente acabadas e devidamente engomadas. Esse era o tempo das peças únicas e irrepetíveis, obra e arte dos ofícios de então: alfaiates e costureiras, engomadeiras e bordadeiras, que com esmero marcavam, pregavam, vincavam e alinhavavam.
Depois, a modernidade encarregou-se de ostracizar tais artes e substituí-las por monstruosos outlets onde se compra ao kilo e em série, obrigando-nos a todos a vestir e a calçar de igual. Foi neste tempo que começamos a pagar e sempre bem, por peças inacabadas, construidas com materiais gastos e com feitios esquivos. Roupa rasgada e de cores duvidosas instituiram-se como padrão de moda e de gosto.
Agora, naquilo a que podemos chamar neo-modernismo, querem que paguemos e estupidamente bem, por peças (se é que assim as podemos chamar...) que nos são apresentadas e entregues num novelo, torcidas e completamente engelhadas. Estamos nós prestes a pagar e a menina que simpaticamente nos atende, agarra-se à peça escolhida e, com empenho e dedicação, a torce e retorce, afirmando que é assim para manter a aparência original...
Como o tempo corre e passa. E nós com ele.

11 julho 2008

A Felicidade

...pois só um louco ou um filósofo faria considerações tão superficiais e generalistas acerca da natureza da felicidade. Não sou filósofo, por isso aqui vai: o dinheiro é importante, mas menos do que pensamos e não da maneira como pensamos. A família é importante. Assim como os amigos. A inveja é tóxica. Tal como pensar excessivamente. As praias são opcionais. A confiança não. Nem a gratidão.
(Eric Weiner, in A Geografia da Felicidade - Revista LER nº 71)

10 julho 2008

Em Trás-os-Montes e Alto Douro, na casa de lisboa





entre alguns novos amigos e outros, velhos e de sempre

09 julho 2008

Foi o meu amigo Sarmento que, através do MSN, me deu a conhecer este monstruoso sítio. Foi de uma forma estranha e em jeito de nota de rodapé que esse amigo me disse: - Vê lá este link www.books.google.com , vais-te passar!... - confesso que na altura nem dei muita importância ao que vi (pouco ou nada), mas depois e com um pouco mais de tempo... bem, meus senhores e minhas senhoras... eu não sei o que aí vem nos próximos tempos, mas isto é inacreditável. Nunca mais acaba... eu não consegui ainda, mas experimentem procurar um título ou um autor que não exista nesta base!?... é um bom desafio. Entretanto, para todos aqueles que fazem investigação, estudam e pesquisam (nas diferentes e várias áreas do saber), por favor experimentem. Acho que vão gostar, muito.

02 julho 2008

01 julho 2008

O que é isto!?...

A partir desta terça-feira, se passar por Amesterdão e quiser ser romano, não se esqueça de tirar o tabaco do “charro”, que continua a ser legalmente permitido fumar.
A peculiaridade da lei holandesa anti-tabaco, que entra em vigor neste dia, proíbe o consumo de cigarros, mesmo nos cerca de 750 “coffee-shops” holandeses, onde se pode continuar a consumir drogas como haxixe e marijuana.
(veja aqui toda a notícia do Jornal de Notícias)

Virtuais Diálogos (circunstância segunda)

Nicolau diz: O amor não se manifesta através do desejo de fazer amor (desejo que se aplica a um número incontável de mulheres), mas através do desejo de partilhar o sono (desejo que só se sente por uma única mulher).
Desidério diz: Sabes o que para mim é a intimidade!?... A cumplicidade!?...
Nicolau diz: Sei!
Desidério diz: Diz-me então o que é!?...
Nicolau diz: Faz-me alguma confusão perguntar a uma mulher… queres!?...
Nicolau diz: …E ela responde... quero!
Desidério diz: Não tens que perguntar...
Nicolau diz: E eu pergunto... estás bem?
Nicolau diz: E ela responde... não sei.
Desidério diz: Ela diz não!?...
Desidério diz: …mas estás a falar de sexo, ou de chamadas de valor acrescentado (gratuitas)?
Nicolau diz: Não percebi!?...
Desidério diz: Estás lerdo.... Já avançaste para o sensorial ou ainda é...
Nicolau diz: Não, não!... Não se passou nada.
Nicolau diz: Nem se passa.
Desidério diz: O fim-de-semana está já aí....
Nicolau diz: A mim sempre me ensinaram a ir andando, caindo, levantando e...andando outra vez…
Desidério diz: Como diz o autor: "Não importa. Tentar outra vez. Falhar outra vez. Falhar melhor."
Nicolau diz: Não sei de quem é o reflexo que vejo quando acordo.
Nicolau diz: Mas não sei mesmo!
Desidério diz: Meu amigo, isso fica para ti…
Nicolau diz: Posso estar perto... mas sinto-me longe.
Nicolau diz: E se do outro lado não me empurrarem não sei se caio.
Desidério diz: A partir daqui só respondes ou comentas se quiseres e o que quiseres. Ok?
Nicolau diz: Certo.

Super Bock




Não conheço esta menina de lado nenhum, mas hoje ouvi isto na rádio e fui logo à sua procura... ainda por cima, algo que desconhecia, dá voz à nossa Super Bock...