31 janeiro 2008

Agora Escolha

Figura 1



Figura 2


Para capa do próximo grande sucesso editorial, em breve nas melhores livrarias (e mercearias) do país e arredores, estou indeciso entre estas duas ilustrações. Sem poder dizer muito mais acerca das mesmas, agradeço doutos pareceres...

29 janeiro 2008

Não o Amor

Não o amor, mas os arredores é que vale a pena...
A repressão do amor ilumina os fenómenos dele com muito mais clareza que a mesma experiência. Há virgindades de grande entendimento. Agir compensa mas confunde. Possuir é ser possuído, e portanto perder-se. Só a ideia atinge, sem se estragar, o conhecimento da realidade.
Bernardo Soares in Livro do Desassossego

25 janeiro 2008

Reais Achados Virtuais

Como terão já verificado (ou não!?... cá estou com a mania de que estou a escrever para resmas de pessoas... e imagino eu, todas inteligentes e bonitas e, principalmente, com pinta... seja isso o que for...), ao longo destes fragmentos de tempo em que vou partilhando aquilo que me dói, aquilo que me irrita, ou também, aquilo que me apraz e aquilo que me surpreende, usei, fundamentalmente, o texto, depois e com alguma frequência a imagem, que para mim, funciona sempre como uma hipérbole da condição humana, ou como exaltação do espaço e do tempo que nos rodeia. Ao longo desses tantos fragmentos expostos, foram raras as vezes que usei o video (talvez umas três ou quatro). Quando assim aconteceu, foram, de facto, momentos excepcionais que tinham por objectivo enfatizar a qualidade desses fragmentos.
Ainda na noite de ontem aconteceu uma desses raros momentos. Foi uma noite que, apesar de mal, muito mal dormida, se passou muito bem... foram horas a fio no Youtube à procura dos tais momentos únicos, que de tanto valor terem, a prosa não os consegue adjectivar. Por assim o considerar, vou reincidir...

24 janeiro 2008

Because all growing up

Assinalo, hoje, os 365 dias deste meu espaço de partilha.

Perfume... ou o rasto da Lesma

Estão a ver, neste fotografia, o rasto de baba ou nhanha que a Lesma deixa atrás de si!?... Pois é esta a imagem que me ocorre sempre que me cruzo com alguém que deixa, atrás de si, um rasto odorífico que nos obriga a inalar tais odores.
Vão-me desculpar os amantes desta prática poluente, mas se eu mandasse, fazia, tal e qual, como o actual governo da nação fez com a lei do tabaco. Se é verdade que é extremamente desagradável, quando frequentamos lugares e transportes públicos, sentir os odores corporais, também não é menos desagradável levar com os cheiros, que de tão intensos, se entranham e, depois, passamos a estar todos perfumados, naquilo a que se pode chamar de perfumados passivos…
Desconfio que esta gente que se encharca, diariamente, nestas fragrâncias se viciou e está completamente dependente dessas substâncias. Os seus organismos estão infectados: células, órgãos, sangue e cérebro cheirarão a essas substâncias(!?).
Depois, pergunto-me, também, porquê é que existe tal necessidade!?... Se não é vicio, só pode ser para ocultar, ou disfarçar algo… aliás, segundo reza a história, a generalização do uso de “cheiros” ocorreu na corte francesa, a partir do século XVIII, para disfarçar a falta de higiene pessoal, a corte banhava-se em fragrâncias.
Quando experimento um momento rasto da lesma, imagino também um cenário de maior intimidade, em que dois ou mais seres se descobrem, se tocam e se provam. Considerem, agora, o que os especialistas da temática, conhecidos mundialmente por “Narizes” ou, no original francês “Nez”, dizem: ao aplicar-se o perfume sobre a pele, o calor do corpo evapora o álcool (ou ingere-o) rapidamente, deixando as substâncias aromáticas, que se dissipam gradualmente durante várias horas e, por isso, o perfume deve ser aplicado nas partes mais quentes do corpo, como nos pulsos, na nuca, entre os seios ou atrás dos joelhos, todos eles locais onde existem veias de bom calibre.
Já podem antever onde este meio devaneio nos levará!?... Pois é!...
Beijar um pescoço com sabor ácido a Âmbar Gris, que não é mais do que uma secreção rejeitada pelo Cachalote, ou então, trincar um mamilo com odor a Musk (almíscar) que provém de uma cabra do Tibete, ou ainda, lamber uma barriguinha light que saiba a Civete que é, pura e simplesmente, algo que é extraído do gato selvagem da Abissínia, não são para mim sensações agradáveis e estimulantes, tal como seria suposto para estes momentos de tal intimidade.
Não conseguindo esquecer a imagem do rasto da lesma, considero imperativa a criação de um movimento nacional contra o perfume e demais derivados. É que perfumar mata e, como tal, o Estado deveria obrigar os produtores a indicarem, nas próprias embalagens, os riscos e as consequências negativas para a saúde individual e, principalmente, para a saúde pública, que o uso frequente e abusivo destes produtos, potencia.

Nota: Recuso-me a dissertar sobre todos e todas as Patchouli’s que diariamente infestam as nossas avenidas.

22 janeiro 2008

Trás do Maninho

Nome de rua
Rua de dois, de todos os sentidos
Sentido nome de lugar
Lugar prenhe de memórias
Memórias de um outro tempo
Tempo de berço para a minha meninice
Meninice naqueles descuidados espaços
Espaços das alegrias e mil alegorias
Alegorias como assombrosas recordações
Recordações que trouxe e bem comigo

Não tivesse havido o recente entusiasmo com a possibilidade de uma nova amizade, que para alguém muito próximo, se transformou em excitação e paixão, e este exercício de regressão ficaria guardado para o indeterminado momento em que tenciono dar início à minha autobiografia.
Foi este novo “achamento” que motivou esta turbulência de recordações desse tempo já ido, dos velhos rostos de infância, dos prédios e recônditos pátios, das brincadeiras de rua e de vão-de-escadas. O pinhal sempre ali perto, com o seu Pomar, onde nunca vi um fruto maduro. O campo da bola, onde dia sim, dia sim, jogávamos entre nós ou contra equipas de outras ruas/lugares (Aguim, Oliveiras, Ilha, Costa, Rego d’Água, entre outros), o poço da nora e o monte onde toda a rua se sentava, ritualmente de dia ou de noite, assim que o tempo e o ofício o permitissem.
Durante muito tempo, assim que passei a ser dono de um volante, não havia viagem ou deslocação que não incluísse a passagem por tal rua. Sem parar e sem falar com ninguém, lá subia a rua, num movimento lento e atento, com todos os sentidos na busca de um qualquer pormenor que me alimentasse alma e apaziguasse a saudade.
Concerteza, um tempo e uma vivência que me determinaram a personalidade e jamais esquecerei. Os recantos, os nomes e apelidos associados aos rostos de crianças, jovens e menos jovens. Desse meu mundo faziam parte: no mesmo vão-de-escadas, os irmãos Jorge e Nuno Camacho; os irmãos Paulo, Sónia e Sílvia e o Tiago, então filho único… bem perto, mas num outro vão-de-escadas, os irmãos Rui Pedro e Miguel que tinham os brinquedos mais espectaculares, porque mais evoluídos, que eu e o meu irmão já víramos, o Beto, a Fátima e a Rosário; o Nuno e as suas irmãs mais velhas, a Paula e a Fatinha; mais miúda, a Evinha, filha dos donos deste prédio. Em frente, o Juca e suas irmãs, a Paula e a Elsa, e ao lado destes, o Zé Manel, mais tarde conhecido por Guede… e já agora, jogador de bola (o Zé Manel já tinha, naquele tempo, um computador e, por isso, passava horas e dias enfiado em casa dele a jogar); por baixo deste era a casa do Quim e do irmão puto, o Ricardo… onde muita lata de atum e sardinha comemos. Aqui, os prédios foram construídos, cronologicamente, de baixo para cima, sendo o mais novo, aquele que está mais perto do cimo da rua, onde moravam o Roger e a Susana, a Isabel e seu irmão, o Rui (doente sportinguista, que entretanto foi morar para a Trofa), as irmãs Carla e Xana; em frente a esta última construção várias pequenas habitações, onde morava o Xico e, mais acima, em género de ilha, o Rui (Futre), o Nani e o Serginho (todos primos). Para além destes, ainda tenho na lembrança outros e outras, mas de quem já esqueci a graça.
Curiosa era a atracção por uma pequena parede de pedra, então existente entre o prédio maior e o nº 115, onde todos confluíam e ficavam… nós também, pelo menos até que os candeeiros da iluminação pública se acendessem, uma vez que essa era a hora concertada, com os pais, para o nosso recolher obrigatório… senão, era mais que certo ouvirmos ecoar, por todo o espaço, uma voz grave que nos punha em sentido (de casa).
Foi, é e será uma referência para mim.
Digamos que, por criteriosas razões, dedico este momento à paixão da sedução. Esse primoroso jogo das incertezas para aqueles a quem as pernas fraquejam e os lábios tremem e para aqueles outros, esses que vivem na ânsia do momento e, depois, chegada a hora, ele passa sem se alcançar. A vós.

Declarada Delapidação

Na sociedade de hoje e em Portugal sabemos das inúmeras tentativas do Estado para nos reduzirem ao mínimo da existência e da dignidade. Também porque são direitos sociais adquiridos e há "coisas" em que o Estado não deve tocar...

Decorrem duas petições online que combatem essa insaciável voracidade da máquina do Estado. Assinem, sem favor, e por todos nós.



Obrigado.

21 janeiro 2008

pelo prazer de conviver

sinónimo de bem ser

Escano e Soalheira

Mais uma tarde de conversas, de procura de histórias de outro tempo. Agora que se esgota o tempo (o meu...) para acabar o trabalho, aproveito as minhas passagens pela aldeia para algum trabalho de campo.

16 janeiro 2008

O Paradigma Socialista de Saúde Pública - um exemplo

Tem sido notícia recorrente e assídua nos noticiários, o encerramento de várias valências hospitalares, aqui e acolá, de modo metodicamente aleatório, por todo o país, principalmente nos espaços mais rurais e interiores do território nacional.
Facto paradigmático desta política e estratégia para o sector, deste governo socialista é o caso, agora conhecido, de Chaves. Em tempos (uns 2 ou 3 meses atrás... talvez mais, talvez menos), encerrou a maternidade existente nesse hospital e, agora, ficamos a saber que vai abrir, em breve, uma nova unidade hospitalar privada, com todas as valências, condições, equipamentos e pessoal, capazes de dar respostas às necessidades das populações da região. Ficamos ainda a saber, através das declarações de um dos responsáveis desta nova unidade hospitalar, que o objectivo futuro é que a população contratualize um plano de saúde privado e, então aí, todos terão acesso aos melhores cuidados de saúde... (!?!) então e o Serviço Nacional de Saúde!?... que (sem) futuro!?...
A este propósito leiam, p.f., o artigo de José Victor Malheiros, no jornal Público do dia 15 de Janeiro. Aposto que a eminência, o Sr. Ministro da Saúde, teve acesso ao mesmo e terá gostado da subtileza com que o autor nos chama a todos de ESTÚPIDOS.

In Causa Nossa

"Jardim estará com madeirenses quando povo quiser independência."

E não podem antecipar o grande momento?

Vital Moreira

15 janeiro 2008

O Nosso Potlatch

Vivemos, sem dúvida, um tempo de eternos retornos. Estamos já num novo ano, mas de alguma forma, ainda não esquecemos o velho... e no findar de cada ano, velho, participamos obrigatoriamente naquilo a que alguém chamou de quadra natalícia, que implica também a capacidade individual para a assumpção de um "espírito" natalício. Coisa que, por maior esforço, não consigo entender e, cada vez mais, rejeito, porque o que sinto em cada retorno, pelo que vejo e ouço, é repulsa (estarei eu em negação!?...).
Este eterno retorno, que ano após ano nos persegue e nos atormenta, e a mim em particular. Vemo-nos enredados na teia de "obrigações" de retribuir aquilo que nos ofertam, numa lógica economicista e consumista. Não sei se esta versão liberal do Pai Natal é, ou não, uma invenção da Coca-Cola, nem sei quem inventou o Pinheirinho, ícones por excelência do tal espírito dos hiper-consumos.
No retorno anual, digo sempre que assim não quero mais... que gostava de algo diferente e novo, alternativo. Porque não!?... É dificil, lúcido estou... sou. Vejo-me cercado por pessoas de quem gosto e, por isso, obrigado estou a manifestar esse amor, carinho e amizade através da dádiva de uma merdice qualquer. Senão, o cenário é o da incompreensão, do estigma e até, quem sabe, o da ostracização social...
Neste angustiante exercício anual, o que mais irrita a derme, é a contra-dádiva, ou seja, damos e recebemos, porque sabemos que recebemos e damos, fazendo-me lembrar o POTLATCH, ritual dos Tlingit e dos Haida, duas tribos do Noroeste americano, dado a conhecer ao mundo por Marcel Mauss no seu Ensaio sobre a Dádiva (1950). O étimo significa, essencialmente, alimentar; consumir. Considerado pelo autor, o POTLATCH é um sistema de prestações totais onde estas duas tribos, muito ricas, que vivem nas ilhas ou na costa do Pacífico, passam o seu Inverno numa festa perpétua: banquetes, feiras e mercados, que funcionam também como assembleias solenes das tribos. O POTLATCH consiste num festejo religioso de homenagem, geralmente envolvendo um banquete de carne de foca ou salmão, seguido por uma renúncia a todos os bens materiais acumulados pelo homenageado – bens que devem ser entregues a parentes e amigos. O ritual caracteriza-se como de oferta de bens e de redistribuição da riqueza. A expectativa do homenageado é receber presentes também daqueles para os quais deu os seus bens, quando foi a hora do POTLATCH destes.
O valor e a qualidade dos bens dados como presente são um sinal do prestígio do homenageado. Originalmente o POTLATCH acontecia somente em certas ocasiões da vida dos indígenas, como o nascimento de um filho; mas com a interferência dos negociantes europeus, os POTLATCHS passaram a ser mais frequentes (pois havia bens comprados para serem presenteados) e nalgumas tribos surgiu uma verdadeira guerra de forças baseada no POTLATCH. Nalguns casos, os bens eram, simplesmente, destruídos após a cerimónia.
Os governos do Canadá e dos EUA proibiram o POTLATCH nos finais do século XIX, por considerar o ritual uma perda "irracional" de recursos. Com a compreensão do significado do POTLATCH, a proibição desapareceu em 1934 nos EUA e em 1954 no Canadá. Algumas tribos praticam a cerimónia ainda hoje, e os presentes incluem dinheiro, taças, copos, mantas, etc.
Caso não alteremos o nosso comportamento acabaremos como estas tribos... a destruir aquilo que acabamos de receber.
à parte 1 - Natal é, por exemplo, o magnifico filme/concerto/documentário dos Sigur Rós, que me acompanha nestas palavras, oferecido por um irmão e que, de certeza, não vou destruir.
à parte 2 - Sigur Rós que nos transportam sensorialmente, no espaço e no tempo, para uma outra realidade.
à parte 3 - Ouvir os Sigur Rós é, nada mais que conhecer o ethos do povo Islandês.

14 janeiro 2008

299 kms

Em género de tentativa (fase pré-desespero), temos olhado para todos os lados, na esperança de que alguma alma caridosa olhe para os nossos lindos olhos e nos "arrange" algo para ocupação, para que, também nós, possámos contribuir positivamente para o sucesso e desenvolvimento da nação. É assim que percorremos diariamente, entre outros, o digital Diário da República e, muito de vez em quando, lá surge algo ao qual poderemos dar resposta.
Neste caso calhou Idanha-a-Nova (para muitos algo de estranho e para lá do seu mundo), pequeno concelho raiano do distrito de Castelo Branco. Sem saber muito bem por onde ir, lá aceitámos as indicações do GPS, que nos indicou como caminho mais curto: Gaia, Ovar, Estarreja, Aveiro, Viseu, Mangualde, Celorico da Beira, Guarda, Covilhã, Fundão até Idanha-a-Nova. Como nunca lá estiveramos e tinhamos que estar lá às 9 a.m., saímos cedo de casa, por volta das 5 a.m. Muita chuva e nevoeiro acompanharam a viagem, realizada praticamente toda de noite. Pequena e simpática vila, muito bem arrumada e limpa, com pouca população, mas com vários equipamentos colectivos: piscinas, biblioteca, hoteis, Cyber Espaço, Espaço 3ª idade, vários jardins, Mercado, entre outros.
Tendo em conta a prática comum em Portugal, sabiamos que este processo não passaria de um proform e que tudo estaria já decidido. Contudo, nem que fosse por teimosia, teriamos que lá ir... é nestas circunstâncias que gostaríamos que aparecesse alguém que desse cabo do esquema montado. É dificil, mas a ideia soa muito bem aos nossos ouvidos.
Aquilo que, de certeza, ficará é o restaurante "O Portão Velho"... muito bom e económico. Se por perto passarem não hesitem, mesmo no centro da vila... basta perguntar a um qualquer indígena.
Agora regressados a casa, reflectindo, concluímos que era verdade a sensação que existia ainda antes mesmo de sair de casa, de que nada vale o esforço da deslocação... ainda que estejámos, sinceramente, pré-disponíveis para esse sacrifício maior que é o de "abandonar" o lar e passarmos a viver a centenas de kms. Porcaria de sistema...
Porque ainda não o fizemos, aqui (já nos registámos em tantos sites e lugares que supostamente resolvem este tipo de situação), aproveitamos para perguntar à comunidade se não precisam de um indivíduo... para o que for, como for e quando for... estarei lá!

09 janeiro 2008

Calem-se o mais silenciosamente possível. Porque há só duas maneiras de se ter razão. Uma é calar-se, que é a que convém aos novos. A outra é contradizer-se, mas só alguém de mais idade a pode cometer.
Tudo o mais é uma grande maçada para quem está presente por acaso. E a sociedade em que nascemos é o lugar onde mais por acaso estamos presentes.
1923, Fernando Pessoa na Europa.

(des)assisados

O esperado aconteceu! Não vamos ter referendo sobre o Tratado de Lisboa. Uma vez mais, Sócrates falta com a sua palavra... e não adianta agora vir com retóricas interpretativas, culpabilizando os portugueses por má leitura das suas promessas eleitorais.
Bem nos avisava, ainda ontem, Pacheco Pereira no seu Abrupto, dizendo: "Começou a gigantesca máquica do consenso para negar o referendo." (...) "Hoje é o dia de uma grande operação de desinformação sobre o referendo."
Pode estar descansado o nosso primeiro ministro, pois os portugueses e as portuguesas, não estão nem aí... face aos inúmeros problemas e dificuldades que sentem para sobreviverem, querem lá saber da Europa e de Tratados. Que faça Sócrates aquilo que bem entender: que omita, que minta, que engane. Os Portugueses hão-de ser chamados a pronunciar-se e, aí, veremos se somos ou não assisados.