31 dezembro 2007

26 dezembro 2007

A História de uma Abelha

Aproveitando o sossego e o retiro destes dias do bacalhau, para sair de casa e distrair a criança, fomos ao cinema. Pela primeira vez em Bragança, com a companhia da Emília, assistí ao último sucesso de animação, na sua versão portuguesa. Aconselho, vivamente, todos os miúdos e graúdos.

“A História de Uma Abelha” (BEE MOVIE) é a romântica história de Barry Bee Benson (Jerry Seinfeld), uma abelha recém saída da universidade desiludida com a perspectiva de ter apenas uma saída profissional – fabricar Mel.
Numa inesperada oportunidade de sair da colmeia, a vida de Barry é salva por Vanessa, uma florista de Nova Iorque. À medida que a sua relação floresce, os olhos de Barry abrem-se para o mundo dos humanos e ele rapidamente descobre que as pessoas têm uma papel decisivo no consumo de mel em larga escala. Armado com esta informação, Barry apercebe-se da sua verdadeira missão na vida e decide processar a raça humana por roubar o mel às abelhas. Como resultado, as comunidades de humanos e abelhas envolvem-se como nunca antes, cada uma apontando o dedo à outra. Barry é apanhado no meio e dá consigo com problemas bastante invulgares para resolver…
(aproveita-se o parêntesis para, num discurso socialmente correcto, desejar a todos, um rico futuro...)

17 dezembro 2007

(des)Concertação Social

Dia do acordar, em sede de concertação social, do aumento do salário mínimo nacional para o ano de 2008. As reacções públicas já conhecidas são unânimes no elogio deste acordo e o mais folclórico, como não poderia deixar de ser, foi o do Governo, nomeadamente, do 1º Ministro que, visivelmente satisfeito, não se conteve nos auto-elogios.
A verdade é que este aumento, na ordem dos 5,7%, é o maior aumento conseguido nos últimos 10 anos e, objectivamente, signficará que o salário nacional passará de cerca 403 para 426 euros. Se isto é positivo?... não me parece. É pouco... será, por algum tempo mais, pouco. Muito pouco. No entanto, esta é uma daquelas contra-producências recorrentes na governação do país, uma vez que, ano após ano, assistimos, por esta mesma razão, ao encerramento de inúmeras empresas, fazendo com que o pouco passe a nada. Esperemos que este ano possa ser diferente.

14 dezembro 2007

O Rei irá nú!?

Mesmo no findar deste dia, histórico para quem manda nesta europa, registo aqui aquilo que me atormenta o ser. Entretanto, quero que saibam que hoje nada ví, lí ou ouví acerca deste passeio milionário de eléctrico.
Porque será que esta europa foi pensada, construída e, agora, acordada, ao revés dos cidadãos!?... Porque será que a europa agora negociada e contratualizada só acontece porque os cidadãos europeus não foram tidos nem achados!?....
Pois é, tal como diz a história, o rei vai nú, mas não sabe de tal condição. Estes reis, os europeus, vão nús e também não o sabem, mas vão saber e não tardará.

10 dezembro 2007

TMN

Sou fidelizado à TMN desde sempre, ou seja, desde o primeiro momento (MIMO) em que tive acesso a esse advento das comunicações móveis. Foram já vários os aparelhos e os tarifários adoptados. Recentemente, adoptei por uma solução empresarial, o que me permitiu, desde logo, adquirir sem custos equipamento superior e de (suposta) excelente qualidade, depois e também, algo que muitos amigos meus já faziam há anos, pude começar a amealhar pontos (por cada euro gasto recebo 1 ponto), e por fim, passei de carregamentos pré-pagos, para facturação "pós-paga". Muito bem e genericamente satisfeito com o serviço, fui amealhando os preciosos pontos, na esperança de um dia os poder utilizar na aquisição de um qualquer novo modelo. Até hoje, dia em que resolvi visitar a loja TMN mais perto e, confiante e acertivo, disse ao "menino" que me atendeu, que pretendia trocar os meus pontos (hoje cerca de 2000) por um novo equipamento. Na resposta, calma e simpática, encontrei o rápido caminho para a hesitação, depois para o desconforto e, por fim, para a revolta e a irritação. Então não é que o meu contrato não me permite trocar os pontos por equipamentos!?... Aliás, segundo percebi, no meu caso, só posso trocar os pontos por vales de desconto, vejam bem, na FNAC! Merda.
Agradeci e acabou.

Assim estão os meus joelhos

Cada vez mais admiro e respeito a ciência médica e aqueles(as) que a executam e interpretam. É, de facto, necessária uma condição superior.
Todos aqueles, poucos, que por aqui vão passando saberão do problema mecânico que apresento e que se tem prolongado ao longo do tempo, sem que nenhum desses "especialistas" o consigam diagnosticar.
A inicial declaração ganha força com o mais recente relatório médico, resultante de uma TAC realizada aos dois joelhos e que, julgo eu, é ilegível para o comum dos mortais. Por isso, só por isso, aqui o transcrevo. O documento actualiza o estado destas duas peças mecânicas, essenciais para o bom funcionamento da "máquina".
Digam lá se não é do caraças!?... e, já agora, se percebem alguma coisa!?...
Joelho Direito:
Não se observa descontinuidade dos arcos meniscais que indiquem laceração meniscal com tradução tomodensitométrica.
Não há também sinais de roturas dos ligamentos cruzados e dos complexos ligamentares colaterais.
O tendão quadricipital não mostra alterações.
Derrame articular com distensão do recesso supra-rotuliano sem que se identifiquem corpos livres calcificados intra-articulares.
Coexiste fina lamina de liquido na bursa do gastrocnémio/semi-membranoso formando uma discreta bursite de Baker.
Remodelação osteofitária mínima no corno femoral medial por osteoartrose incipiente no compartimento femuro-tibial medial sem lesões císticas geódicas subcondrais. Nota-se uma discreta esclerose subcondral na faceta lateral da rotula admitindo-se patologia degenerativa incipiente fmuro-rotuliana, constatando-se no entanto normal o alinhamento da rotula da troclea femoral na posição do estudo.
Joelho Esquerdo:
Aspecto atenuado de ambos os meniscos não se notando no entanto lesões e continuidade evidente do tipo fractura meniscal.
Não há sinais de rotura dos ligamentos cruzados e dos complexos ligamentares colaterais. O tendão rotuliano não mostra também alterações.
Derrame articular de médio volume com distensão do recesso supra-rotuliano também sem imagens atribuíveis a corpos livres calcificados intra-articulares. Nota-se no entanto marcada distensão da bursa do gastrocnémio/semi-membranoso formando um volumoso quisto de Baker que se estende longitudinalmnte por cerca de 8 cm e medindo um diâmetro transverso máximo de 4 cm, com um diâmetro antero-posterior que não excede os 2 cm; não se definem corpos livres calcificados intra-bursais nem há alteração da gordura adjacente que indique inflamação ou rotura do quisto de Baker.
Alterações degenerativas mínimas no compartimento femuro-tibial medial com uma discreta remodelação osteofitária marginal do respectivo condilo femoral sem áreas de esclerose ou transformação cística geódica sub-condral. Tal como no joelho direito questionam-se alterações degenerativas mínimas no compartimento femuro-rotuliano com uma ligeira esclerose subcondral da vertente lateral da rotula, sem evidente báscula ou subluxação lateral mas de avaliação limitada pelo derrame articular.

04 dezembro 2007

Apreensivo!

Porque há dias foi notícia, mas eu não tive tempo para aqui o referir, e porque, desde então, vivo angustiado, partilho com todos a minha apreensão com o recente reavivar do espatafurdio acordo ortográfico com o Brasil. Não consigo perceber a necessidade de tal "coisa". Afinal, daquilo que conheço, o Português do Brasil é Brasileiro e é algo estranho ao Português, portanto, o caminho deveria ser o contrário. Mas esta é a minha opinião... se houver quem me possa ajudar a perceber tal, só agradeço. Obrigado!

Gerundio de Ler

O mais recente livro de VPV (só para os amigos, que no seu caso, são todos os que gastam dinheiro com os seus livros). Acabado de adquirir e, logo, lido... pouco mais de 100 páginas dedicadas a esse "lugar" cujos sinónimos me abstenho de inumerar...

"Louis Henri Loison, o general maneta que participou nas primeiras invasões sob o comando de Junot, e que aterrorizou o Portugal criando a expressão popular «ir pró maneta»"

Mascararte - 3ª Bienal da Máscara

Com esta fotografia (que tirei algures na década de 1990) ganhei o segundo prémio do concurso de fotografia da 3ª Bienal da Máscara em Bragança. O esforço foi mínimo, apenas tive que ir ao "báu" e escolher. O que se manifestou um grande problema, pois hesitei muito... a selecção foi difícil. Só podia enviar três trabalhos. Parece que afinal escolhi bem. Os prémios serão entregues dia 15 de Dezembro no Teatro Municipal de Bragança, a partir das 23 horas. Lá estarei.