28 março 2011

colo

Tenho em casa um recém-nascido com nove dias de vida. Neste tipo de reclusão a que nos submetemos e em que temos vivido, ele tem sido o nosso sol. Para além dos momentos parafernálicos - mamar, fraldar e banhar, passa o seu tempo a dormir, o que faz com real prazer e tranquilidade, principalmente, no colo de alguém. Tenho passado horas com ele no meu colo, com satisfação por poder admirá-lo e, ao mesmo tempo, por não me impedir de fazer aquilo que tenho/quero/gosto, como agora enquanto escrevo estas linhas. São muitas as advertências e os avisos para não o habituarmos ao colo, porque faz-lhes mal e depois eles não querem outra coisa. Mal faz-lhes não terem carinho e a nós, não os poder acarinhar. E eu, a tudo isso, faço ouvidos moucos, pois gosto é de o ter no meu colo e sempre que puder assim vai estar.

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