Certo dia, o Sr. Taroldino*, funcionário judicial no tribunal de Macedo de Cavaleiros, teve que se deslocar a Bragança por motivações pessoais. Durante esse dia foi comentando com os colegas sobre essa viagem de final de tarde. Ao tomar conhecimento, um dos magistrados desse tribunal, logo o procurou para lhe pedir boleia. Então, à hora combinada lá arrancaram em direcção a Bragança no carro do Sr. Taroldino. Ainda não tinham chegado ao cruzamento da estrada nacional 102 com a nacional 15 e já o condutor estava saturado das reclamações e reprimendas que o Sr. Dr. Juíz fazia da sua condução. A determinado momento, num acto desesperado, o Sr. Taroldino encostou o carro na berma da estrada, parou e, perante a estupefacção do ilustre pendura, disse:
- Ó Sr. Dr. Juíz, a estrada é de todos, mas o carro ainda é só meu. Queira fazer o favor de sair.
* Nome fictício, apesar de ainda não ter decidido se irei manter os nomes verdadeiros ou não.
* Nome fictício, apesar de ainda não ter decidido se irei manter os nomes verdadeiros ou não.
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