28 janeiro 2010

twix de palermas actualidades

Na agenda pública, partidária e mediática, nestes últimos dias sobressaem duas palermices:
- a Lei das Finanças Regionais, que tanto dislate proporciona às bocas dos líderes regionais, nomeadamente ao da Madeira, e às dos líderes dos principais partidos do continente. Assim, e que uma vez mais o parlamento português prepara-se para aprovar esta Lei que vem ofender, pela injustiça económica, todo o restante país. Tal como refere Eduardo Pitta no seu blogue, isto de "ser autónomo à custa dos outros é cómodo e barato". Numa altura em que é apresentado um orçamento de estado para 2010 que tem por tema central a contenção das despesas e a moderação nos investimentos, o Governo e o Sr. Ministro das Finanças curvam-se perante a birra trauliteira e insolência de Alberto João Jardim, que não percebeu ainda que se não fosse Lisboa e o País, a Madeira não passava de uma república das bananas. Literalmente. Mas se é isso que ele (João Jardim) e eles (madeirenses) realmente querem, força com a independência. Vamos lá tratar disso e, assim, acabar de vez com este eterno compromisso de avalizar todos os desmandos insulares. Força Madeira;
- o PIDDAC para 2010, conhecido ontem (?), que de uma vez por todas coloca Trás-os-Montes fora do mapa de Portugal. Inscrevendo uma verba pouco superior a um milhão de euros para o distrito de Bragança, o governo só pode estar a gozar com os contribuintes da região. Governo este que ainda há pouco foi eleito para novo mandato, também por gente de Bragança. Melhor seria não terem inscrito qualquer verba neste documento. A sério! Mais honesto teria sido escreverem no documento que o território de Bragança deixou de ser contabilizado no que a investimentos diz respeito. Que aguardam paliativamente o desaparecimento (morte e migrações) das suas populações. Sugestão: vendam a região a Espanha ou à Galiza que, concerteza, não seriam tão mal tratados. Ou então optem por uma solução tipo Madeira: região autónoma de Trás-os-Montes e dotem-na de verbas idênticas às da Madeira. Aí sim.
Assim, assimétrico, sobrevive o nosso país...

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