Chegados a mais um final de ano e a sensação que se repete. Um ano que termina para dar lugar a um novo, numa passagem de testemunho que em nada se distingue de uma qualquer outra noite passada, a não ser o ruído humano, sempre demonstrativo da carência individual e, depois, colectiva de festa, de ânimo, de alegria. Talvez ainda significativo da consciência e nostalgia da perda que é a passagem de cada ano para a vida de cada um dos seres humanos. Dois mil e dezassete acaba hoje e vai-se juntar de imediato à soma de anos que já vivemos, transformando-se em mais uma memória temporal que poderemos num presente futuro evocar ou relembrar.
Ainda que abstraídos dessa dimensão temporal, iremos entrar num novo ano, num novo ciclo que, por estes dias, fazemos questão de ponderar, de perspectivar ou antecipar. Sobrará a eterna questão de sabermos quantos mais ciclos poderemos experimentar. Venha 2018.
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