Aproveitando os dias estivais e o menor trânsito no centro da cidade Invicta, dediquei o início das manhãs desta semana à visita de livreiros e alfarrabistas, com o propósito de completar a minha colecção da revista Brigantia. Revista de Cultura, editada desde 1981, pela Assembleia Distrital de Bragança. Já há muito tempo decidi reunir todos os seus números, tarefa bastante difícil, principalmente, a partir do momento em que os seus promotores desinvestiram nesta publicação e a levaram quase à extinção. Ela ainda existe, mas já nada tem de parecido com as edições mais antigas e o momento decisivo para essa degenerescência foi o desaparecimento do seu fundador e director, Dr. Belarmino Afonso. Desde a sua morte que a revista deixou de ter a dinâmica que possuía anteriormente e, daí para cá, foi sempre em perda. Está na altura de lhe dar uma nova vida, pois continuo a acreditar que há lugar e espaço para a sua sobrevivência enquanto projecto editorial e cultural.
Regressando às deambulações matinais pelas livrarias alfarrabistas. Visitei a Livraria Sousa & Almeida, na rua da Fábrica, que soube através de notícia no JN, irá fechar até ao final do ano, pois o edifício foi vendido e será ocupado por uma unidade hoteleira (só podia...). Segundo me disse o seu proprietário, tem todos os livros a, pelo menos, 50% do preço de capa e está a tentar vender o maior número de livros possível para fechar as portas. Lá encontrei algumas preciosidades e questionei-o sobre a revista Brigantia, ao que me respondeu que sim, sabe que tem vários números no armazém, mas tem que ter tempo para lá ir e depois me dirá alguma coisa... até hoje, ainda não me disse nada. Vou lá regressar amanhã de manhã. Entretanto, fui à Livraria Académica, na rua Mártires da Liberdade, e falando com o Sr. Nuno Canavez, logo consegui o que pretendia. Faltavam-me 15 números da revista e na Académica consegui, desde já, 10 deles a um preço espectacular. Assim e agora, apenas me faltam 5 números da revista, que sei o Sr. Nuno lá tem, mas como fazem parte da sua colecção completa, ele não a quer desfazer e prefere esperar para a tentar vender inteira. Compreensível e por isso não insisti, apenas lhe pedi para me ligar caso consiga encontrar esses últimos números em falta.
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