10 maio 2007

Dona Picolé

Assim me foi apresentada esta palhaça pela minha filha de 5 anos.
Agora, já refeitos e estavelmente instalados na nova habitação, é tempo de conhecer os novos co-habitantes dos mesmos espaços comuns. Através de encontros imediatos ou fortuitos, pequenas conversas e algumas reuniões de condóminos, lá vamos reconhecendo nas boas horas e cumprimentos os demais…
Apenas e só pelo facto de residir no mesmo prédio e ser nossa vizinha, esta personagem tornou-se mais próxima e familiar, mesmo sem saber muito bem porquê, como e quando, houve uma aproximação ao nosso agregado familiar: o fascínio da menor é por demais evidente e em casa já existe um cd da mesma, por si oferecido e devidamente autografado e dedicado; já houve uma sessão de “dança privada” e até, uma participação privilegiada no programa televisivo Praça da Alegria da RTP.
Aproveitando este tipo de reflexão importará dizer que até então a figura da palhaça Picolé, a do olhar piscante, negro e profundo, apesar de conhecida, era uma perfeita desconhecida. Mas agora, é figura incontornável para observação e para participação, ainda que ausente, em conversas de amigos e família (…muito à frente!... - dizem-me alguns amigos). Despida da personagem, tal como a conheci e não reconheci, descobri uma “miúda” interessante e simpática, de conversa acertiva e esclarecida. Assumidamente despenteada mental, é uma mulher de esquerda e tem por nome próprio Ana Paula.

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