12 julho 2012

genial

Ideia fantástica e pelos vistos com um estrondoso sucesso comercial. Mas depois do primeiro impacto, a ideia não me parece assim tão genial, pois aquilo que se esta a vender/comprar é nada. Julgo que para a maioria dos leitores e compradores de livros, o prazer de adquirir livros, para além da sua leitura, será poder guardá-los para mais tarde regressar a eles, para recordar, para citar, para emprestar, para aconselhar, etc., etc., etc. E do ponto de vista dos autores, quem vai querer editar um texto, uma obra, que passados x dias se esfuma, se transforma em páginas em branco. Onde fica o registo, onde residirá a memória desse texto? Não me parece minimamente atractivo para quem escreve e gosta de escrever. Percebo o impacto mediático e imediato desta invenção, mas ela própria e sem grande demora desaparecerá e não deixará memória.

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