...é um instante televisivo.
José Rodrigues dos Santos, pivot do telejornal da RTP, num destes dias a propósito da composição da nova Assembleia da República, referiu-se ao candidato Alexandre Quintanilha, cabeça de lista do PS pelo Porto, como sendo "o eleito ou a eleita" mais idoso(a).
Polémicas à parte entre o PS e a RTP daí resultantes, parece-me indigno por parte de um jornalista referir-se num tom jocoso ao deputado aludindo à sua orientação sexual. O facto de Alexandre Quintanilha ser homossexual assumido, não altera o seu género, nem condiciona a sua actividade social, nem tão pouco a sua participação naquilo que é a res publica.
Não sei como é possível o canal de televisão de serviço público em Portugal tolerar comportamentos, ou desempenhos como este. No mínimo uma suspensão e um processo disciplinar. Por decoro e por vergonha, a demissão. Obviamente e sem delongas.
É preciso não esquecer que esse proeminente intelectual que gosta de piscar o olho para a câmara sempre que se despede dos seus fãs e leitores, é o mesmo que ao serviço da RTP e em reportagem se permite fazer juízos de valor e destratar pessoas, comunidades e instituições. Para além disso, é o mesmo que, iluminado pelo luminoso das suas ficções, se dá ao direito de escrever livros de centenas ou milhares de páginas, cujos conteúdos deveriam envergonhar um analfabeto.
A soberba do sujeito ao afirmar: "Nós, os escritores...".
É preciso não esquecer que esse proeminente intelectual que gosta de piscar o olho para a câmara sempre que se despede dos seus fãs e leitores, é o mesmo que ao serviço da RTP e em reportagem se permite fazer juízos de valor e destratar pessoas, comunidades e instituições. Para além disso, é o mesmo que, iluminado pelo luminoso das suas ficções, se dá ao direito de escrever livros de centenas ou milhares de páginas, cujos conteúdos deveriam envergonhar um analfabeto.
A soberba do sujeito ao afirmar: "Nós, os escritores...".
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