Último dia do mês de Outubro e anda gente de manga curta e de calções na rua. Fim-de-semana prolongado e por causa dos mortos e santos fiéis, meio país deslocado em romaria para os cemitérios e eu também. Afastado dessa parafernália consumista de velas, vazos e flores e flores, aproveito o tempo para me ocupar das minhas coisas, aquelas que ninguém gosta, ninguém quer, ou sequer valoriza. Mas raio, não precisava desta temperatura, deste sol, deste calor. O relógio biológico já vinha à procura do aconchego da lareira, de alguns bilhós e, quiçá, de uns tragos de jeropiga. Mas não, anda-se na rua e bebe-se cerveja para refrescar. No último dia de Outubro.
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