Porque há uma diferença entre solidão e isolamento. A solidão é um estado criativo, e esse estado só me é cortado pela banalidade. Estou sempre em solidão, de noite e de dia, na multidão ou não, e quando deixo de estar é por causa de algum desvio. E aí recolho-me imediatamente. Preciso de manter permanentemente este estado criativo, interior, de solidão. (...) Não é fácil aguentar esta vida interior durante tantos anos sem ceder...
Luís Oliveira, editor da Antígona, in Revista LER, Outono 2017.
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