23 dezembro 2019

de tão óbvio...

O problema da esquerda contemporânea é o das particulares formas de identidade que têm crescentemente escolhido celebrar. Em vez de construir solidariedade em torno de grandes colectividades como a classe operária ou os explorados economicamente, tem-se focado em grupos cada vez mais pequenos que são marginalizados de maneiras específicas. Isto é parte de uma história mais ampla do destino do progressivo moderno, em que o princípio do reconhecimento universal e igual se transformou no especial reconhecimento de certos grupos.
(Francis Fukuyama, in IDENTIDADES, 2018:114)

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