Foi pela rádio que soube da notícia da morte de Leonard Cohen. Dia triste logo pela manhã. Desapareceu o maior entre os maiores. Morreu-me alguém muito próximo, a voz parceira de tantas e tantas horas, de tantas e tantas leituras, de muita escrita e trabalhos. Morreu aquele que sem nunca o saber, era um confidente da minha solidão, dos meus humores e das minhas incertezas.
Chorei comovido quando o ouvi pela primeira vez ao vivo, em Lisboa. Voltei a estar com ele, uns anos mais tarde, em Ourense (Espanha) e a tempestade foi a mesma. Choro agora o seu desaparecimento. Ficam-me os seus discos, a sua poesia, a sua voz inconfundível, a sua elegância e elevação. Pela vasta obra que deixa como legado, se não estou em erro, 14 álbuns de originais, que eu penso ter praticamente todos, não sou capaz de eleger qualquer canção, pois toda a obra é, como diz um amigo meu, sublime. Estou triste.
* Canta ele na canção "You want it darker", do álbum com o mesmo nome, lançado há poucos meses.
* Canta ele na canção "You want it darker", do álbum com o mesmo nome, lançado há poucos meses.
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