Pela primeira vez neste século não estou envolvido no processo eleitoral em curso. Desde 2001 tenho-me envolvido, de diferentes maneiras e intensidades (desempenhos), em cada um dos actos eleitorais. Portanto, é com alguma estranheza e, acima de tudo, tranquilidade que aguardo pelo dia 4 de Outubro. Não tenho qualquer dúvida e sei, com convicção e em consciência, em quem depositarei e confiarei o meu voto e qual o meu desejo para o futuro político do país, mas quanto ao resultado final deste processo, tenho várias e sérias dúvidas e angústias. Não quero, nem posso acreditar que haja a possibilidade da actual coligação no governo sair vencedora, mas também não quero explorar aqui esse cenário. Manifestar a minha certeza quanto ao voto e ao mesmo tempo, indiferença e alheamento em relação aos dias de campanha que teremos até ao dia das eleições. Campanhas com direitos de antena na rádio e nas TVs, acções de rua, contacto com populações, entrevistas, comícios, etc e tal, foi chão que já deu uvas, ou melhor, foi peditório para o qual muito já dei. Não há pachorra.
Estarei a ficar velho?!
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