Um dos momentos da semana que agora acaba, do mês que acaba o ano, do ano que medeia uma década e da década que inaugura a urgência dos cuidados a ter com esta nossa casa, foi ontem, dia 12, vivido em França com o acordo, finalmente, alcançado na Cimeira do Clima. Foram vários dias de reuniões políticas, técnicas e jurídicas para se conseguir que todos os países participantes assinassem a declaração final.
Fui acompanhando os trabalhos, na medida em que os media e a internet me transmitiam informações. Dou como certo a boa vontade e o esforço de todos os participantes, mas também sei que nas mesas das conversações estavam presentes muitos interesses privados, muitas corporações e muitos grupos de pressão, o que ainda reforça mais o feito alcançado. Contudo, convém dizer que ainda nada está conseguido. Este acordo é um manifesto de boas intenções que remetem para um futuro relativamente próximo ou distante a resolução efectiva dos graves problemas climáticos que agora experimentamos.
Ainda assim, importa enfatizar o feito de Paris. São momentos como este que nos permitem imaginar um futuro possível para as novas gerações.
Foi com esta imagem do twitter e publicada por alguém que estava na sala de imprensa do evento em Paris, que eu tomei conhecimento do acordo. Não dei pulos, nem berrei, mas devia, devíamos todos. Fiquei entusiasmado e emocionado por ver a espontaneidade e alegria destas pessoas. Que bom.
WE HAVE A #ParisAgreement pic.twitter.com/Xh7HSPWXSD
— Miranda Johnson (@MSLJeconomist) 12 dezembro 2015
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