18 novembro 2015

fast and junk food


Não sendo um adepto fervoroso ou sequer assíduo da comida rápida ou da comida lixo, é ainda com relativa admiração que observo, e verifico pelos consumos, o fascínio que as gerações mais novas nutrem pelas diferentes e variadas ofertas desses cardápios. Qual será a substância secreta e, com certeza, proibida, cancerígena, ou pelo menos maléfica para a saúde, que arrebata o palato dessa enorme massa anónima que dá pelo nome de juventude?! Apesar de banal, simplificadora de processos e libertadora de trabalhos domésticos, é estranha e, para muitos, jamais se entranhará. Sem fundamentalismos, aceitando-a como mais uma opção dietética à qual, com parcimónia, poderemos recorrer, continuo a dar preferência a uma alimentação mais demorada e, mesmo quando penso em simplificar e acelerar processos, o que me ocorre é sempre algo como uma sande de panado, uns ovos estrelados, cozidos ou mexidos, omeletes, atum enlatado, sandes mistas e afins. Sempre bom e fácil. Digo eu.

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