O jornal i noticia que José Rodrigues dos Santos foi considerado o melhor escritor português. Através de um questionário a 28 mil portugueses este senhor foi o eleito (repito) o melhor escritor português. Mas foi ele como poderia ter sido, desconfio eu, o Paulo Coelho, o Pedro Chagas Freitas, ou mesmo a Margarida Rebelo Pinto. Qualquer um destes expoentes máximos da medíocre literatura lusa e significantes da fraca exigência dos leitores nacionais. Salvem-nos da santa, eterna e lusa ignorância. Tantas e tantos bons escritores, tanta obra de qualidade superior em Portugal e em português. Sei lá, um Mário de Carvalho, um Lídia Jorge, um Gonçalo M. Tavares, uma Inês Pedrosa, um Afonso Cruz, ou até um Mia Couto ou um José Eduardo Agualusa. Tanta gente a escrever bem e com qualidade.
Já agora, por mera curiosidade, se me perguntassem, não teria qualquer dúvida ou hesitação em indicar o escritor José Rentes de Carvalho, como o melhor e maior escritor português da actualidade.
Com tais factos, fico preocupado com a sua mais que certa consagração futura, fico na expectativa assustadora de um dia vê-lo como candidato a candidato ao Nobel da Literatura. É bem menino para promover uma campanha dessas...
A fotografia ao alto, representa bem o ambiente da sua prosa, à pretensão literária, adiciona-se a pretensão adivinhatória, típica dos seres que habitam uma dimensão superior, plasmada na questão que serve de chamariz para a venda de um livro seu.
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