A notícia já é de ontem à noite, mas só agora tive tempo para aqui vir e dedicar-lhe este pequeno texto. Tal como milhões de pessoas por todo o mundo, o primeiro contacto que tive com ele e com a sua obra, foi através do romance "O nome da Rosa" de 1980, entretanto adaptado ao cinema. Aliás, vi primeiro o filme e só depois li o romance. Mas foi muito mais tarde que passei a conhecê-lo e a admirá-lo. Foi a Antropologia e seus arrabaldes que me levaram aos seus escritos - artigos, ensaios e livros. Foi com gosto e com respeito pelas suas ideias que passou a ser uma das minhas referências, naquilo que é o contexto e o enquadramento teórico, em muitos dos meus trabalhos, investigações e escrita. Ainda agora tenho andado com um dos seus trabalhos sobre semiótica... Na minha humilde "biblioteca" tenho alguns títulos da sua vasta produção:
- O nome da Rosa;
- Baudolino;
- Pêndulo de Foucault;
- O conceito de texto;
- Sobre o espelho e outros ensaios;
- História do feio;
- Como se faz uma tese em Ciências Sociais;
- Dizer quase a mesma coisa sobre tradução;
- Semiótica e Filosofia da Linguagem;
Foi sem qualquer dúvida um dos grandes intelectuais da segunda metade do século XX e do início deste século. Fica o pensamento civilizacional mais pobre com a sua morte...
"Fazer progredir o pensamento não significa necessariamente refutar o passado: significa por vezes revisitá-lo, não só para compreender o que foi efectivamente dito, mas o que se poderia ter dito, ou pelo menos o que hoje pode dizer-se (talvez apenas hoje) relendo que então se disse."
- in Eco, Umberto (2001), Semiótica e Filosofia da Linguagem, Lisboa, Edições Instituto Piaget;
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