01 junho 2020

resistências, inércias e receios

Bem nos dizem para sairmos de casa, retomarmos a nossa vida e reactivarmos as nossas actividades. Porém, quando saímos à rua, percebemos em todo o lado, a cada passo que damos e em cada rosto com quem nos cruzamos, que o confinamento mantém-se, pelo menos o mental. Eu percebo-o e aceito-o, pois eu também o pratico, mas retomar aquilo que suspendi em Março, assim, vai ser muito difícil.
Grande parte do trabalho que vou realizando obriga-me a visitar e frequentar bibliotecas, acervos e arquivos. Eles estão abertos, mas com fortes restrições e condicionalismos de acesso e consulta, o que dificulta o planeamento e organização das tarefas a realizar. Ainda hoje, logo pela manhã, fui a um Arquivo distrital e não consegui passar do espaço da entrada, onde conversei com a sua directora e esta me explicou que neste momento só é possível consultar presencialmente depois de agendamento na plataforma da internet do Arquivo, indicando os documentos que queremos consultar e sujeitos à confirmação e agendamento dos serviços, ou seja, são eles que determinam em que dia e hora é que nós lá poderemos ir. Assim, torna-se impossível. Vamos ver o que acontece nos próximos dias.

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